Pensei em publicar trezentos milhoes de coisas nesse blog. Realmente, eu sei q eu to um pouco sumida... e ttas coisas acontecendo... nossa, minha cabeça tá completamente virada. Que medo de mim.
Enfim, encontrei esse texto perdido no meio das minhas coisas e resolvi compartilhar. É a resposta de uma mulher acerca do pedido (indeferido diga-se de passagem) de legalização da união homossexual no estado de São Paulo, feito pelo procurador do ministério público.
Hoje já podemos fazer contratos de união estável. Aos poucos as coisas vão melhorando, finalmente.
Segue o texto:
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A grande maioria das pessoas concorda que gostaria de ser uma pessoa saudável, feliz e útil enquanto estiver aqui na Terra, vivendo. Para que isso se torne possível, recebemos durante todas nossas vidas e das mais diferentes fontes (pais, parentes, professores, autoridades, amigos, mídia, etc.) uma abundância (talvez excessiva) de conselhos, broncas, ameaças, dicas, fórmulas e regras que acabam nos programando sobre o que é a felicidade e como buscá-la. Mas, em algum lugar desse caminho, ao amadurecermos como adultos, começamos a notar que, na verdade e gostemos disso ou não, somos nós mesmos que criamos nosso próprio sentido de existência como seres humanos, embora baseando-nos em valores e crenças de outras pessoas. Em algum ponto de nossas vidas, por vontade própria ou por acidente, descobrimos que o sentido da nossa vida depende somente de nós mesmos. Somos ao mesmo tempo autores, diretores e o ator principal dessa peça fantástica que se chama Vida. Para muitas pessoas essa descoberta é tão assustadora que preferem voltar para sua zona de segurança, uma área confortável onde não é preciso pensar apenas obedecer. Para elas, é difícil aceitar que evitar tomar decisões já é em si uma decisão. É um paradoxo: tem gente que toma a decisão de não decidir. É a decisão de deixar os outros decidirem no seu lugar. Em última análise, a decisão de deixar de ser quem se é para ser quem os outros querem que ela seja. Felizmente, existem também as pessoas que se dão conta dessa liberdade de poder pensar (e decidir) de maneira livre e racional. Conseguem aceitar o fato de que o pré-condicionamento que receberam, independentemente de seu conteúdo ou fonte, é apenas mais um passo inevitável do processo de maturação e amadurecimento. Dessa maneira, elevam-se, fortalecendo sua estima e amor-próprio. De maneira apaixonada, as pessoas livres valorizam sua dedicação, buscando jogar o melhor possível com as cartas que a Vida lhes dá, através do crescimento e da aprendizagem contínua. Consistentemente, escolhem fazer coisas que fazem sentido em suas vidas trazendo junto a realização pessoal e profissional. Aonde você se encaixa? Você é quem gostaria de ser? Faz o que gostaria de fazer? A sua vida é a vida que você queria ter? Não aceite as desculpas racionais que sempre aparecem em nossas mentes quando fazemos essas perguntas. Melhor ainda: preste atenção no seu comportamento, na sua atitude, pois essas são as melhores formas de descobrir corretamente que tipo de filosofia e valores pessoais você tem. Na imensa maioria das vezes, as coisas acontecem porque alguém tomou uma decisão A Natureza recompensa a ação, e não desejos ou sentimentos. O controle de qualquer situação requer foco e expectativas claras sobre nosso objetivo final, bem como conhecer as ações ou passos que devem ser tomados para atingir esse objetivo de maneira satisfatória. A verdade é que uma pessoa pode esperar um raio cair para iluminar sua vida, mas isso é tão raro que nem vale a pena esperar. Sorte, já dizia o sábio, é quando a preparação encontra a oportunidade. As duas coisas se complementam, e de fora, para quem olha como espectador, parece sorte. Mas na verdade existe muito trabalho duro e esforço por trás dessa sorte. Se existem aspectos na sua vida que você gostaria de mudar, você precisa de um objetivo, de um plano de ação, e da determinação de transformar isso em realidade (ou seja, agir!). Para vencer o jogo você precisa entrar em campo. Para ganhar na loteria você precisa pelo menos comprar um bilhete. Finalizo em respeito ao procurador Senhor João Gilberto ora o artigo publicado, mas cabe lembrar existem prioridades urgentes no dia a dia do povão que contribuiu para o pobre/rico Presidente da República as demagogias de preconceitos, presenciadas no dia a dia.
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Sound: So Many Times - Gadjo
domingo, janeiro 14, 2007
Texto.
Postado por Vih! às 12:08 AM
7 Comments:
Ainda bem que eu decidi tomar a atitude de ser quem eu sou e pronto... ser feliz amando a minha mulher. Adorei o texto! Beijos :)
Muito bom mesmo pra refletir este texto, e ver se amenizamos a hipocrisia da sociedade. Bjks no coração!
Oi Vih!! Sumida mesmo, rs.
Bem legal o texto, e muito bom mesmo q as coisas estejam melhorando nesse sentido.
Abraços.
Oi Vih! Você acredita que eu só me liguei agora do teu blog? Mas tudo bem, agora tá linkado. Adorei o texto. Muito bonito.
beijos
A Vi ainda existe!!
aeeeeeeee
O texto é muito bacana mesmo!
Oi Vih ! retribuindo sua visita ao "Mãe de Lésbica".Seu blog é uma graça, apaixonado e romântico.Obrigada pelas palavras carinhosas.Tambem acho que as pessoas poderiam viver bem melhor se tirassem a máscara da hipocrisia , cuidassem da própria vida e deixassem aqueles que se amam viver em paz.Mas ainda não é assim...O melhor é a gente não desistir.Cada um fazendo o que pode.Beijo no seu coração.Apareça coloquei um novo texto. Walkiria
Esqueci de dizer que o texto é bem interessante ,mas discordo quando diz que a Natureza privilegia a ação e não os desejos e sentimentos.No meu entendimento deve haver a persistencia ,o objetivo e tambem o desejo e o sentimento pois são esses aspectos que tornam uma ação, carregada de intenção em magia, em transmutação.Outra coisa me linka no seu blog? bjs
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