O mundo gira... e a Lusitana roda.

Engraçado como as coisas possuem a incrível capacidade de mudar assim, de um dia para o outro.

Explica-se:

Sexta-feira (27) as pessoas vieram aqui em kza. Mana, Vó, Tia, Pai, Madrasta e etc etc etc, comemorar o aniversário da minha mãe, que foi na quarta (25). Como vocês bem sabem, ela não queria nem saber de falar comigo, motivo pelo qual eu resolvi fugir pra beeeem longe e só aparecer na frente dela na quinta-feira. Bem, todo mundo aqui, conversamos bastante. Ela riu até, o que me deixou feliz pra kct.

Aí, no Sábado (28), a mãe da minha lindinha ligou aqui em kza. Tudo lindo se não fosse um problema: minha mãe ficou sabendo de mim por meio dela, q prometeu q não ia contar e não cumpriu a promessa. Desde então estava essa verdadeira "guerra" aqui em kza, porque a minha mami não concorda de jeito nenhum com o fato de eu namorar uma menina. Então, ela ligou. E eu atendi. E falei pra ela que ela não ia falar com a minha mãe coisa nenhuma. Que já não
bastava o inferno que ela tornou a minha vida, e blá blá blá. Aí a minha mami tomou o telefone da minha mão e falou que falaria com ela sim. Mas eu fiquei tão possessa, que comecei a dar uma de louca, acredita? Fiquei gritando, dizendo que o inferno tinha voltado, porque ela resolveu voltar a torrar a minha paciência e atazanar a minha vida, que por causa dela minha
mãe nem me abraçava mais e ainda disse que eu gostava muito da filha dela, mas que ela pra mim não valia nada. Porque ela não tinha palavra. E disse também que se eu a visse no meio da rua passaria com o meu carro por cima dela. Enfim, armei um escandalo louco e saí daqui chorando e tremendo.

Só vi a minha mãe no dia seguinte.

No dia seguinte (29), eu trabalhei nas eleições. E ela vota na mesma escola que eu, então fui encontrá-la. Conversamos. Bastante. Ela disse que não aceitava, mas que me respeitava, e que eu continuaria a ser filha dela do mesmo jeito. Que tinha pedido pra Deus me guardar. Que me amava mesmo assim. Que embora eu estivesse pecando, não fazia nada ilegal. Que mesmo assim eu era uma menina decente. E que se ela viesse a me atormentar novamente, que a briga agora era com ela. E me abraçou e beijou.

Quase chorei. Mentira, chorei mesmo.
E, desde então, estou pulando de felicidade.
Ela percebeu que eu estou muuuuito feliz, de verdade.

[Sound: I write sins not tragedies - Panic at the disco]